sexta-feira, 29 de julho de 2016

A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO

"Penso logo existo, porém quando escrevo eternizo minha existência"

A escrita é uma marca da nossa existência. Penso logo existo mas quando registro eternizo e concretizo minha existência.
Escrita rupestre
A escrita é um instrumento sócio cultural, nossos registros garantem a perpetuação da cultura, da memória e das contribuições científicas que construímos. Por isso é tão importante escrever e registrar os acontecimentos.







Pensemos:
-Quem se lembra do primeiro dia de escola?

foto retirada da internet domínio público

- Quem se lembra das primeiras palavras ditas pelo filho(a)?
foto retirada da internet domínio publico

- Quem se lembra das primeiras curtidas ou dos primeiros comentários feitos no facebook?

Todos esses acontecimentos estão guardados em algum lugar em nosso cérebro, mas guardamos tão bem que não conseguimos lembrar. Mas... e se tudo isso estivesse registrado, escrito num agenda ou num documento do office? teríamos com certeza a história de nossas vidas acessíveis, presentes não é?! pois muitos detalhes de nossa jornada foram esquecidos, apagados porque não foram registrados.

Se eu perguntasse o número do RG, CPF, habilitação, certidão de nascimento ou de casamento entre outros, aqueles que não sabem de cor, recorreriam ao registro. O registro e a forma como ele é organizado garante clareza, destaque a informações importantes e credibilidade.

Estamos falando de tudo isso para discutirmos a questão de que escrever é preciso. A escrita é o registro da vida.

 
                                  ESCREVER É PRECISO.

E quais aspectos são importantes na hora do registro?
      
Aqueles que saltam aos olhos e retratam o protagonismo, o acompanhamento e a avaliação da trajetória de alguém, ou de alguma coisa.

Reportando a educação, as vezes o fato de uma criança solicitar para ir ao banheiro, quando ainda não o fazia com autonomia salienta um momento importante de registro.

Nenhum professor entra em sala de sala sem uma programação definida e é nesta programação que observações devem ser realizadas tendo em vista a interação dos alunos frente ao planejado.

Volto a perguntar, o que você planejou para o dia 23 de março de 2016?
        
Como foi a recepção dos alunos quanto ao assunto tratado, as interações proporcionadas?
        
O registro demonstra o quanto soubemos proporcionar atividades e interações interessante e proveitosas, ou como poderemos futuramente refinar nossa ação.

                     (Refletir sobre o que se ensina, proporciona melhores interações para quem aprende)

Poderia citar Rosaura Soligo, Ana Teberosky entre outros, porém as concepções destas autoras podem ser resumidas na reflexão realizada aqui neste texto e chegaríamos  ao mesmo ponto sobre essa discussão. O registro é  um ferramenta de suma importância  na vida diária do professor e ele dever ter clareza, destaque, credibilidade e acompanhamento, talvez alguns destes autores mostrassem alguns modelos de planilhas para finalidades específicas, mas o que é preciso deixar claro é a certeza que a escrita e o registro de fatos é a  marca de sua historia como educador protagonista do desenvolvimento humano.

Desta forma o registro deve servir a um propósito e a uma instituição, garantindo a preservação da filosofia de quem produz, mas seguindo padrões e normas institucionais.

                                                                                                                                                   Mara Regina Tiburcio da Silva





sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

INICIE O ANO REFLETINDO....

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Coordenadores de Taboão da Serra visitam o MAE/USP

O MAE / USP é um Museu Universitário que tem sob a sua guarda um riquíssimo acervo de Arqueologia e Etnologia. Seus professores e alunos desenvolvem pesquisa de ponta nestas duas áreas e também em Museologia. Por se tratar de um Museu Universitário o MAE atua também na divulgação científica através de exposições e outras atividades educativas.

O acervo do MAE é composto por mais de 100.000 espécimes, incluindo objetos arqueológicos e etnográficos produzidos em diferentes continentes e em épocas diversas, desde a Europa Paleolítica, com dezenas de milhares de anos de antiguidade, até a produção recente de artefatos dos povos indígenas do Brasil. O acervo tem origem nas antigas coleções dos setores de Arqueologia e Etnologia do Museu Paulista, do antigo Museu de Arqueologia e Etnologia, do Instituto de Pré-História, do Departamento de Antropologia da USP e das pesquisas atualmente realizadas por professores e alunos.

Em maio os coordenadores de Taboão da Serra tiveram a oportunidade de visitar este museu,  onde participaram de uma vivência reflexiva que trouxe um outro olhar sobre museologia.





peças de tribos nativas do Brasil

coordenadores manuseiam as peças


pedaço de peça nativa detalhes feitos através das unhas de quem manuseava.

lamparina grega



Kit de arqueologia


domingo, 25 de março de 2012

A avaliação deve orientar a aprendizagem


Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.

Mas como não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são apenas alguns dos jeitos de avaliar. E todos podem ser usados em sala de aula, conforme a intenção do trabalho. Os especialistas, aliás, dizem que o ideal é mesclá-los, adaptando-os não apenas aos objetivos do educador mas também às necessidades de cada turma.

"A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino", resume Mere Abramowicz, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios de avaliar os estudantes, como explica Mere. "Felizmente, existem educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo.

Mas é preciso levar em consideração que os dois protagonistas são o professor e o aluno - o primeiro tem de identificar exatamente o que quer e o segundo, se colocar como parceiro." É por isso, diz ela, que a negociação adquire importância ainda maior. Em outras palavras, discutir os critérios de avaliação de forma coletiva sempre ajuda a obter resultados melhores para todos. "Cabe ao professor listar os conteúdos realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade", completa Léa Depresbiteris, especialista em Tecnologia Educacional e Psicologia Escolar.

Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos: 
  • Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
  • Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
  • Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre a apresentação de seminários se saia bem nesse modelo. E é inviável exigir que a garotada realize uma pesquisa (na biblioteca ou na internet) se você não mostrar como fazer. Da mesma forma, ao escolher o circo como tema, é preciso encontrar formas eficazes de abordá-lo se não houver trupes na cidade e as crianças nunca tiverem visto um espetáculo circense.

Mere destaca ainda que a avaliação sempre esteve relacionada com o poder, na medida em que oferece ao professor a possibilidade de controlar a turma. "No modelo tecnicista, que privilegia a atribuição de notas e a classificação dos estudantes, ela é ameaçadora, uma arma. Vira instrumento de poder e dominação, capaz de despertar o medo." O fato, segundo ela, é que muitos educadores viveram esse tipo de experiência ao frequentar a escola e, por isso, alguns têm dificuldade para agir de outra forma.

Para Mere, essa marca negativa da avaliação vem sendo modificada à medida que melhora a formação docente e o professor passa a ver mais sentido em novos modelos. Só assim o fracasso dos jovens deixa de ser encarado como uma deficiência e se torna um desafio para quem não aceita deixar ninguém para trás.
COMO APRESENTAR OS RESULTADOS
Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:
  • ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
  • aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
  • ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
  • à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.
Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar". Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários. Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha. Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada. Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito. Tente ser discreto. Faça as considerações à parte ou use lápis, ok?

7 erros do professor em sala de aula


Confira como evitar atividades sem foco ou morosas, que roubam um precioso tempo da aprendizagem


1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas
O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.
 
A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.


2. Exigir que todos falem na socialização

O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas. 

A solução O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.




3. Não desafiar alunos adiantados
O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando. 

A solução Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.


4. Colocar a turma para organizar a sala
O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si. 

A solução Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.



5. Falar de atualidades e esquecer o currículo

O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo. 

A solução Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.




6. Realizar atividades manuais sem conteúdo

O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.

A solução 
Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.



7. Propor pesquisas genéricas
O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais. 

A solução Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.




Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem", afirma Cristiane Pelissari, formadora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.
 (fonte: Publicado em NOVA ESCOLA Edição 242MAIO 2011. Título original: Cada segundo conta).

quarta-feira, 14 de março de 2012

VISITA AO MUSEU DE ARTE BRASILEIRA FAAP

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              (Coordenadora Mara Tiburcio e Márcia Nogueira)

Nesta terça-feira, 13/03/2012,os coordenadores de EMEF de  Taboão da Serra tiveram a oportunidade incrível de visitar o Museu de Arte Brasileira da FAAP, onde entramos em contato com um acervo fotográfico maravilhoso. Lá, tivemos a oportunidade de rebuscar nosso olhar para a fotografia, pensar em foto como uma parcela artística do olhar de quem captura as imagem, pois tudo tem uma intenção, uma técnica um propósito de ser.
Foi interessante ver com outros olhos as imagens, pois usualmente foto nos remete apenas aos momentos que capturamos e guardamos na memória e talvez,  para uma função histórica, mas este instrumento hoje vem carregado de intenções sejam elas referentes a moda, marketing, comportamento etc. E é assim que a exposição se divide em núcleos fotográficos onde cada artista retrata com seu olhar o núcleo que pretende desenvolver.
Em particular gostei muito da coleção de Valdir Cruz, observem esta pequena mostra e tirem suas conclusões.


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