PAUTA HTPC
23 e 24 de maio de 2012
"Eu sou parte de uma equipe, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas."
CONTEÚDO:
Apresentação do professor comunitário do programa mais educação e suas funções
Apresentar nomes das danças e organização da festa
Devolutiva da avaliação de desempenho
Discutir reconstrução do compêndio
REDE DE IDEIAS:
Quanto ao nome de danças e organização de festa:
As danças, sugerimos que sejam diversificadas
Não ter cunho apelativo
Entrega do nome da música
QUANTO A DEVOLUTIVA DA AVALIÇÃO DE DESEMPENHO:
Entrega da copia da avaliação deste ano.
QUANTO AO COMPÊNDIO:
A importancia do regimento
discutir os tópicos existentes
sugestão de novos tópicos
entrega de sugestão
Desenvolvida pelo Diretor da Unidade: Leandro
Discutir reconstrução do compêndio
REDE DE IDEIAS:
Quanto ao nome de danças e organização de festa:
As danças, sugerimos que sejam diversificadas
Não ter cunho apelativo
Entrega do nome da música
QUANTO A DEVOLUTIVA DA AVALIÇÃO DE DESEMPENHO:
Entrega da copia da avaliação deste ano.
QUANTO AO COMPÊNDIO:
A importancia do regimento
discutir os tópicos existentes
sugestão de novos tópicos
entrega de sugestão
Desenvolvida pelo Diretor da Unidade: Leandro
Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia
EMEF”ARACY DE ABREU PESTANA”
REUNIÃO PEDAGÓGICA
14/MAIO – 2012
“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é
alguém que acredite que ele possa ser realizado.”
OBJETIVO:
Ø Refletir a importância do
planejamento e seus respectivos encaminhamentos;
Ø Definir metas para o 2º bimestre;
Ø Elencar habilidades.
LEITURA: O
que é viver bem – Cora Coralina
REDE DE
IDÉIAS:
Selecionar as habilidades para o
2º bimestre em todas as áreas de conhecimento;
Organizar possíveis sequencias de
atividades que serão realizadas com o gênero definido para o bimestre;
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos.
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. – Cora Coralina
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PAUTA - HTPC 28 e
29/03/2012
“Sei que vivemos em um país onde a maioria da população
é analfabeta (que fique bem claro que “saber ler” não é simplesmente juntar as
letras formando palavras, juntar palavras formando frases e nem juntar frases
formando textos, saber ler não é simplesmente ler, “saber ler” é ler e
entender, é ler e depois poder expressar aquilo que leu com suas próprias
palavras, saber ler é saber interpretar).”
Paulo Freire
OBJETIVO
·
Refletir sobre a função da leitura em sala de aula e seus diversos gêneros
LEITURA –
Curiosidade: Por que o sangue é
vermelho?
INTERVEÇÃO
ARTÍSTICA – Origami –
Professora Maria Helena
1.
REDE
DE IDÉIAS
Para que e para quem lemos?
Quais objetivos temos com a leitura em sala?
Tipos textuais e gêneros
Utilização do gênero a favor da informação
- ATIVIDADE
E SOCIALIZAÇÃO
história em quadrinhos,
identificando a finalidade (mangá, anime e HQ ocidental)
3.
TAREFA – entrega de semanário toda segunda-feira.
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PAUTA - HTPC 21 e
22/03/2012
“A avaliação é a reflexão transformada em ação.
Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões.
Reflexões permanente do educador sobre sua
realidade, e acompanhamento passo a passo, do
educando, na sua trajetória de construção do
conhecimento.”
Jussara Hoffmann
OBJETIVO
·
Refletir sobre o processo avaliativo do ensino e aprendizagem
·
Avaliar para reflexão e retomada de ações
LEITURA –
A avaliação deve orientar a
aprendizagem – Nova Escola/jan2009
1.
REDE
DE IDÉIAS
A avaliação deve estar a serviço de quem e para que?
Que critérios de avaliação devemos observar ao avaliar nossos
educandos?
Qual a função e a finalidade da auto avaliação?
2.
TAREFA – entregar semanários todas segunda-feira.
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PAUTA - HTPC 17 e 18/05/2012
“Um olhar reflexivo sobre o instrumento de trabalho lhe garantirá um processo mais proveitoso”
OBJETIVO
Refletir sobre o uso do livro didático como ferramenta do trabalho pedagógico
LEITURA – LIVRO DIDÁTICO: CONTRA OU A FAVOR? – Entrevista com Magda Soares
1. REDE DE IDÉIAS
Quais elementos são importantes para “avaliarmos” o livro didático
Roteiro para a escolha – livro de língua portuguesa
2. TAREFA – entregar semanário toda segunda-feira.
LIVRO DIDÁTICO: CONTRA OU A FAVOR?
Magda Soares, doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estuda há anos a importância do livro didático no dia-a-dia do magistério. Com mais de 24 obras publicadas sobre letramento, linguagem, leitura, escrita e alfabetização, defende o livro didático na sala de aula, rebatendo enfaticamente as críticas que fazem ao seu uso. Afirma que trata-se de um erro histórico, já que o livro persistiu ao longo dos séculos, sempre presente em todas as situações formais de ensino: "Professores e alunos, avaliadores e críticos que manipulam os livros didáticos nem sempre se dão conta de que eles são o resultado da longa história da escola e do ensino". O que não é aconselhável é usá-lo como uma imposição, uma prescrição que deva ser seguida passo a passo. "O livro didático é necessário e eficaz, mas se deixar dirigir, exclusivamente, por ele, é renunciar à liberdade que o professor tem, pode e deve ter", afirma em entrevista à Nós da Escola.
Embora receba várias críticas, o livro didático continua sendo um importante instrumento de trabalho. Por quê?
Magda Soares - Quatro questões estão presentes na pergunta, questões fundamentais em uma reflexão sobre livro didático: primeiro, ao usar o verbo "continuar", a pergunta revela o reconhecimento da permanência do livro didático ao longo do tempo; segundo, a pergunta caracteriza bem o livro didático, chamando-o de "instrumento de trabalho"; terceiro, a pergunta qualifica esse instrumento de trabalho que é o livro didático como "importante", caracterização com que concordo plenamente; finalmente, a pergunta menciona as "varias críticas" que o livro didático recebe, críticas que é necessário discutir e rebater. Acho que seria interessante comentar essas questões.
Quais são então as críticas feitas aos livros didáticos?
Magda Soares - As críticas que atualmente são feitas ao livro didático chegam a defender sua rejeição, sua eliminação das salas de aula, como se ele fosse um material didático recém-inventado, de existência ainda indefinida e perigosa, criado para oprimir e submeter os professores e enriquecer autores e editores. Um erro histórico, porque o livro didático surgiu já na Grécia Antiga - Platão aconselhava o uso de livros de leitura que apresentassem uma seleção do que havia de melhor na cultura grega; a partir daí, o livro didático persistiu ao longo dos séculos, sempre presente em todas as sociedades e em todas as situações formais de ensino. Um exemplo: "Os Elementos de Geometria", de Euclides, escrito em 300 a.C., circulou desde então e por mais de vinte séculos como manual escolar; outros exemplos são os livros religiosos, abecedários, gramáticas, livros de leitura que povoaram as escolas por meio dos séculos. Ao longo da história, o ensino sempre se vinculou indissociavelmente a um livro "escolar", fosse ele livro "utilizado" para ensinar e aprender, fosse livro propositadamente "feito" para ensinar e aprender. Professores e alunos, avaliadores e críticos que, hoje, manipulam tão tranqüilamente os livros didáticos nem sempre se dão conta de que eles são o resultado de uma longa história, na verdade, da longa história da escola e do ensino.
Este vínculo do ensino com o livro didático limita o trabalho do professor?
Magda Soares - Uma das crítica feitas ao livro didático - e aqui continuo a rebater essas críticas - é que ele tira a autonomia e liberdade do professor para buscar ou criar, ele mesmo, o material e as atividades com os quais desenvolve o processo de ensino e de aprendizagem. Um dos pontos falhos dessa crítica é que ela não considera, eu até diria "não respeita", as condições de trabalho que são dadas ao professor no Brasil, hoje. Outro ponto falho é que não é propriamente o livro didático que tira a autonomia e liberdade do professor. O professor que se deixa dirigir exclusivamente pelo livro didático está renunciando autonomia e à liberdade que tem, que pode ter e que deve ter. Essa autonomia e liberdade estão garantidas quando o professor usa o livro didático apenas como um instrumento de trabalho, lançando mão dos textos e das atividades que o livro propõe como uma facilitação de seu trabalho: alguém - o autor ou os autores do livro didático - com mais tempo, mais vagar e quase sempre mais experiência, oferece a ele suporte para a realização de sua tarefa - selecionou textos adequados, informações necessárias, atividades apropriadas, o que exige busca, pesquisa, reflexão, coisas para as quais o professor dificilmente teria tempo ou condições. Qual o motivo da permanência do livro didático na escola? Magda Soares - Apesar das grandes mudanças que a escola tem experimentado ao longo do tempo, uma característica ela nunca perdeu, característica que é a sua própria essência: na escola, ações e tarefas são ordenadas e hierarquizadas, alunos são distribuídos em grupos organizados por determinados critérios - o ciclo, a série, a turma, o tempo é dividido e controlado, o trabalho obedece a determinadas regras e rituais e é avaliado; sobretudo, na escola, são ensinados e aprendidos conhecimentos, práticas sociais, habilidades e competências, selecionados no amplo campo da cultura, hierarquizados e seqüenciados. Currículos, programas, materiais didáticos representam estratégias sociais e educacionais para concretizar e operacionalizar essa seleção, hierarquização e seqüenciação. Nesse sentido, o livro didático foi criado, e isso aconteceu antes mesmo de serem estabelecidos programas e currículos mínimos, como instrumento para garantir a aquisição dos saberes escolares, isto é, daqueles saberes e competências considerados indispensáveis para a inserção das novas gerações na sociedade, aqueles saberes que não é permitido a ninguém ignorar. Além disso, ele fornece ao professor textos e propostas de atividades que viabilizam a sua ação docente, o que é particularmente importante hoje, no Brasil, por causa das condições atuais de trabalho dos professores que, para sobreviver, têm ou de se ocupar com aulas em dois e às vezes até três turnos, ou de ter uma outra atividade, paralela à do magistério.
Fonte: Rede Pitágoras
ROTEIRO PARA ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO
( )Os de alfabetização, utilizam-se de letra bastão
( ) A letra está adequada ao ano que o livro se reporta
( )As páginas “limpas” com informações necessárias
( )As atividades são apresentadas de maneira seqüenciada
( )Os exercícios propostos levam a reflexão da escrita
( )Há atividades de leitura
( )Há no livro uma variedade de gêneros textuais
( )A proposta de interpretação textual envolve inferência e desdobramentos críticos
( )Apresenta proposta para produção textual?
( )É possível reconhecer a concepção na abordagem trazida no livro
PARECER:_________________________
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PAUTA - HTPC 2 e 3/05/2012
OBJETIVO
Retomar ações para o próximo bimestre.
LEITURA – Transplante de menina – Tatiana Belinky
1. REDE DE IDÉIAS
Apontamentos realizados no conselho
Gênero para produção textual
2. TAREFA – entregar semanário toda segunda-feira.
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PAUTA - HTPC 21 e 22/03/2012
“A avaliação é a reflexão transformada em ação.
Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões.
Reflexões permanente do educador sobre sua
realidade, e acompanhamento passo a passo, do
educando, na sua trajetória de construção do
conhecimento.”
Jussara Hoffmann
OBJETIVO
· Refletir sobre o processo avaliativo do ensino e aprendizagem
· Avaliar para reflexão e retomada de ações
1. REDE DE IDÉIAS
A avaliação deve estar a serviço de quem e para que?
Que critérios de avaliação devemos observar ao avaliar nossos educandos?
Qual a função e a finalidade da auto avaliação
2. TAREFA – entregar semanários todas segunda-feira.
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PAUTA MAIS EDUCAÇÃO HTPC 14/03/2012
“Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.
Paulo Freire.
OBJETIVO
- Socializar o inicio das atividades do programa.
- Refletir o papel da avaliação formativa e no individuo global
- Socializar a inclusão no Programa.
- LEITURA – Texto: Bem vindo à Holanda.
- REDE DE IDÉIAS
· Como está sendo trabalhar com os menores no projeto
· .Pensando na avaliação formativa, quais elementos podemos inserir em nossa ficha de avaliação que dê visibilidade no processo de ensino e aprendizagem do educando?
· Que ficha proporciona a real visibilidade do aluno em seu processo de ensino-aprendizagem?
· Verificar a necessidade de alunos de inclusão para o programa.
- TAREFA
Para o próximo HTPC trazer sugestões para a Páscoa
Entregar toda segunda-feira o semanário.
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PAUTA - HTC 07/03/2012 e 08/03/2012
“É preciso aprender a olhar, pois quando olhamos com os olhos de verdade temos uma infinita possibilidade de enxergar um mundo melhor.”
Mara Tiburcio
OBJETIVO
· Refletir sobre questões étnicas raciais.
1. LEITURA – 8 de março dia internacional da mulher
2. REDE DE IDÉIAS
· Vídeo vista minha pele
· Reflexões: Quais estereótipos sociais estão descritos no filme?
· A que imagens os negros estão sendo relacionados?
· Como mudar as perspectivas raciais tornando este tema como conhecimento social em sala de aula?
Benedito José Tobias
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PAUTA PLANEJAMENTO
"Planejar torna possível definir o que queremos a curto, médio e longo prazo; prever situações e
obter recursos; organizar as atividades; dividir tarefas para facilitar o trabalho; avaliar”
Rosa Maria Antunes de Barros
OBJETIVO
1º dia
· Planejar o bimestre mediante as necessidades de aprendizagem dos alunos, elencando habilidades que deverão ser retomadas, introduzidas e sistematizadas.
2º dia
· Refletir e inteirar-se sobre os projetos Educacionais, de Tecnologia e Institucional
1. REDE DE IDÉIAS
1º dia:
A partir das observações dos resultados do Pad, vistos no último HTPC, bem como as análises de perfil de classe de cada segmento, organizar um plano de ação para ser desenvolvido neste 1º bimestre. Este plano deve conter:
As expectativas para o bimestre
As habilidades que serão (desenvolvidas, retomadas e sistematizadas)trabalhadas;
Observar o quadro de gêneros e organizar uma rotina que contemple a leitura feita pelo professor, pelo aluno, a reflexão da leitura e os outros blocos da escrita;
Introduzir no plano de ação a contribuição histórica para a formação do povo brasileiro – povo indígena, negro, europeu e asiático;
Contemplar os blocos de conteúdo de Matemática.
2º dia:
O que é projeto:
Entendendo a idéia de projeto...
A palavra projeto tem sido muito utilizada em várias áreas de atuação profissional. Nas escolas, falar em projeto pedagógico já se tornou moda há algum tempo. Mas, afinal, o que é um projeto? Qual das afirmações a seguir você acha mais correta?
Projeto é intenção, pretensão, sonho: “Meu projeto é comprar uma casa”.
Projeto é doutrina, filosofia, diretriz: “Meu projeto de país é muito diferente”.
Projeto é idéia ou concepção de produto ou serviço: “Estes dois carros são projetos muito semelhantes”.
Projeto é esboço ou proposta: “Todos têm o direito de apresentar um projeto de lei ao Congresso”.
Projeto é desenho para orientar construção: “Já aprovei e pedi ao arquiteto que detalhasse o projeto”.
Projeto é empreendimento com investimento: “A Prefeitura vai construir novo projeto habitacional”.
Projeto é atividade organizada com o objetivo de resolver um problema:“Precisamos iniciar o projeto de desenvolvimento de um novo motor, menos poluente”.
Projeto é um tipo de organização temporária, criada para realizar uma atividade finita: “Aquele pessoal é a equipe do projeto do novo motor”.
A palavra projeto tem sido muito utilizada em várias áreas de atuação profissional. Nas escolas, falar em projeto pedagógico já se tornou moda há algum tempo. Mas, afinal, o que é um projeto? Qual das afirmações a seguir você acha mais correta?
Projeto é intenção, pretensão, sonho: “Meu projeto é comprar uma casa”.
Projeto é doutrina, filosofia, diretriz: “Meu projeto de país é muito diferente”.
Projeto é idéia ou concepção de produto ou serviço: “Estes dois carros são projetos muito semelhantes”.
Projeto é esboço ou proposta: “Todos têm o direito de apresentar um projeto de lei ao Congresso”.
Projeto é desenho para orientar construção: “Já aprovei e pedi ao arquiteto que detalhasse o projeto”.
Projeto é empreendimento com investimento: “A Prefeitura vai construir novo projeto habitacional”.
Projeto é atividade organizada com o objetivo de resolver um problema:“Precisamos iniciar o projeto de desenvolvimento de um novo motor, menos poluente”.
Projeto é um tipo de organização temporária, criada para realizar uma atividade finita: “Aquele pessoal é a equipe do projeto do novo motor”.
Os projetos têm as seguintes características:
ü Objetivo definido em função de um problema, cuja solução é o critério para definir seu grau de sucesso.
ü Em geral, são realizados em função de uma necessidade específica, um problema.ü São finitos: têm começo e término programados. Solucionado o problema, o projeto termina.
ü São “irregulares”, ou seja, fogem da rotina.
ü Objetivo definido em função de um problema, cuja solução é o critério para definir seu grau de sucesso.
ü Em geral, são realizados em função de uma necessidade específica, um problema.ü São finitos: têm começo e término programados. Solucionado o problema, o projeto termina.
ü São “irregulares”, ou seja, fogem da rotina.
Projeto Tecnologia
Projeto Educacional
Projeto Institucional
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"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?”
Fernando Pessoa.
OBJETIVO
· Refletir sobre a necessidade de planejar, visualizando a rotina como aliada do dia a dia.
· Construir uma parceria para a otimização dos HTPCs
1. LEITURA – curta - VIDA MARIA
2. REDE DE IDÉIAS
2.1 – Refletindo sobre o curta
Elencar os pontos positivos e negativos do vídeo
Como podemos relacionar o vídeo com as nossas atividades em sala?
Qual a importância de desenvolver uma boa rotina em sala?
2.2 – Rever combinados para o HTPC
2.3 – Modalidades Organizativas
2.4 – Projetos didáticos/2012
2.5 – Outros
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CRÔNICA
Minha doce vovó
Walcyr Carrasco
Minha avó paterna, Rosa, era uma grande cozinheira. Espanhola, baixinha, sempre vestida de cores escuras, usava fogão a lenha – que ela mesma rachava com um machado no quintal. Hoje, quando entro nos supermercados com tudo tão bem embalado, lembro de seu quintal cheio de vida, na cidade do interior onde morava. Muitas crianças talvez nunca tenham visto uma galinha de perto, um pintinho quebrando a casca do ovo ou escavado rabanetes e cenouras como eu fazia na horta de vovó. Lembro das rosquinhas de anis, do bolo de limão com glacê azedinho. Ou dos grandes almoços comemorativos, com pernil, cabrito, frangos assados, tortas de tipos diversos, sobremesas incríveis.
Meu doce predileto era o pudim de queijo parmesão. Uma receita das antigas, com a massa de ovos, leite, farinha e queijo parmesão assada em banho-maria. Quando vinha nos visitar, mal entrava pela porta, eu pedia:
– Vovó, faz pudim?
Ela sorria, sentindo-se querida e prestigiada. Botava o avental, tomava posse da cozinha. E depois me deixava lamber a tigela da massa, que delícia!
Eu cresci, entrei na faculdade, comecei a trabalhar. Vovó envelhecia. Para mim, parecia a mesma em seu vestido escuro, cabelos trançados e enrolados em um coque. Talvez, a seus olhos, eu também continuasse igual: um garoto, seu neto, a quem ela sempre chamava carinhosamente, sem perder o sotaque:
– Formigón!
Viúva, passou a morar um tempo na casa de cada filho. Quando chegava, eu pedia:
– Que vontade do pudim, do jeito que só a senhora sabe fazer!
Ela sorria, orgulhosa. Finalmente, certa vez ouviu meu pedido e foi para o fogão. No fim da tarde, entrei na cozinha. Vi uma massa informe dentro de uma tigela. A empregada sussurrou:
– Desandou.
Mas de noite, após o jantar, mamãe ofereceu:
– Vamos comer o pudim?
Vovó a encarou surpresa.
– Não deu errado? – perguntou.
– Eu pus para esfriar e ficou bom – explicou mamãe, colocando um bom pudim de queijo no centro da mesa.
Comemos. Vovó continuou em silêncio. Ainda sem entender.
Mais tarde, enquanto mamãe lavava os pratos, me explicou:
– Ela se atrapalhou, perdeu a mão. Fiz um pudim escondido e disse que era o dela.
Entendi com um nó na garganta. Mamãe fizera um esforço para vovó não perder a dignidade.
Voltei para a sala, onde vovó assistia televisão com meu pai e meu irmão menor. Sorri, alegre.
– Fui comer mais um pouquinho. O pudim estava uma delícia, vovó!
Ela me olhou intensamente. Percebi a incerteza, a desconfiança. Não se deixara enganar, acredito ainda. Mas seria tão difícil reconhecer que alguma coisa estava acontecendo em seu íntimo, que já não sabia fazer o pudim de tantos anos! Senti uma dor no peito. Lágrimas nos olhos. Tive consciência de que não poderia pedir mais o pudim. O símbolo de suas qualidades culinárias se transformara em fonte de humilhação. Nos olhamos uns instantes, com emoção. Por mais que os anos se passassem, continuaríamos unidos por nossa história repleta de aromas da cozinha: sopas nos caldeirões, carnes assadas, saladas de cebola e tomate, bolos saídos do forno. E, é claro, os inúmeros pudins de queijo que ela fez especialmente para mim ao longo de toda a vida.
Então, naquele momento, quando tudo estava sendo dito sem palavras, eu amei minha avó mais que nunca, como amo ainda hoje, mesmo depois de ela ter partido há tanto tempo. Nunca, nunca vou esquecer minha avó amorosa, que, com seus doces, tocou para sempre meu coração.
Meu doce predileto era o pudim de queijo parmesão. Uma receita das antigas, com a massa de ovos, leite, farinha e queijo parmesão assada em banho-maria. Quando vinha nos visitar, mal entrava pela porta, eu pedia:
– Vovó, faz pudim?
Ela sorria, sentindo-se querida e prestigiada. Botava o avental, tomava posse da cozinha. E depois me deixava lamber a tigela da massa, que delícia!
Eu cresci, entrei na faculdade, comecei a trabalhar. Vovó envelhecia. Para mim, parecia a mesma em seu vestido escuro, cabelos trançados e enrolados em um coque. Talvez, a seus olhos, eu também continuasse igual: um garoto, seu neto, a quem ela sempre chamava carinhosamente, sem perder o sotaque:
– Formigón!
Viúva, passou a morar um tempo na casa de cada filho. Quando chegava, eu pedia:
– Que vontade do pudim, do jeito que só a senhora sabe fazer!
Ela sorria, orgulhosa. Finalmente, certa vez ouviu meu pedido e foi para o fogão. No fim da tarde, entrei na cozinha. Vi uma massa informe dentro de uma tigela. A empregada sussurrou:
– Desandou.
Mas de noite, após o jantar, mamãe ofereceu:
– Vamos comer o pudim?
Vovó a encarou surpresa.
– Não deu errado? – perguntou.
– Eu pus para esfriar e ficou bom – explicou mamãe, colocando um bom pudim de queijo no centro da mesa.
Comemos. Vovó continuou em silêncio. Ainda sem entender.
Mais tarde, enquanto mamãe lavava os pratos, me explicou:
– Ela se atrapalhou, perdeu a mão. Fiz um pudim escondido e disse que era o dela.
Entendi com um nó na garganta. Mamãe fizera um esforço para vovó não perder a dignidade.
Voltei para a sala, onde vovó assistia televisão com meu pai e meu irmão menor. Sorri, alegre.
– Fui comer mais um pouquinho. O pudim estava uma delícia, vovó!
Ela me olhou intensamente. Percebi a incerteza, a desconfiança. Não se deixara enganar, acredito ainda. Mas seria tão difícil reconhecer que alguma coisa estava acontecendo em seu íntimo, que já não sabia fazer o pudim de tantos anos! Senti uma dor no peito. Lágrimas nos olhos. Tive consciência de que não poderia pedir mais o pudim. O símbolo de suas qualidades culinárias se transformara em fonte de humilhação. Nos olhamos uns instantes, com emoção. Por mais que os anos se passassem, continuaríamos unidos por nossa história repleta de aromas da cozinha: sopas nos caldeirões, carnes assadas, saladas de cebola e tomate, bolos saídos do forno. E, é claro, os inúmeros pudins de queijo que ela fez especialmente para mim ao longo de toda a vida.
Então, naquele momento, quando tudo estava sendo dito sem palavras, eu amei minha avó mais que nunca, como amo ainda hoje, mesmo depois de ela ter partido há tanto tempo. Nunca, nunca vou esquecer minha avó amorosa, que, com seus doces, tocou para sempre meu coração.
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Como trabalhar os quatro blocos de conteúdos de Matemática durante a semana?
Adreiton Ferreira
Adreiton Ferreira
Trabalhar os quatro blocos de conteúdos de Matemática durante a semana tornou-se um desafio aos professores do Ensino Fundamental I.
Com o objetivo de desenvolver uniformemente os blocos de conteúdos (Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação) durante a semana, os docentes buscam estratégias de abordagem, as quais, muitas vezes, tornam-se cansativas e braçais.
Mas por que isso acontece?
Isso ocorre, na maioria das vezes, pelo fato de serem selecionadas atividades específicas para cada conteúdo, ou seja, se o professor precisa trabalhar Números e Operações na segunda-feira, por exemplo, ele busca atividades específicas para tal conteúdo e, na terça, se precisa trabalhar Grandezas e Medidas, mais uma vez, ele busca atividades específicas para tal bloco, fazendo, assim, que sua pesquisa por atividades torne-se exaustiva.
Para que essa seleção de atividades seja mais simples e de fácil construção, uma dica é trabalhar os quatro blocos de conteúdos por assuntos e não mais por conteúdos específicos.
Acompanhe o exemplo abaixo:
Assunto:
Altura dos Alunos (é um assunto do Bloco: Grandezas e Medidas).
Primeiro Momento:
Fazer uma atividade em dupla, na qual os alunos meçam a altura do seu parceiro, utilizando barbante e régua. Neste momento, estão sendo trabalhados instrumentos de medidas convencionais e não convencionais, ou seja, o Bloco Grandezas e Medidas se faz presente.
Segundo Momento:
O professor, ao pedir aos alunos que meçam o comprimento do barbante, que vai dos pés até a cabeça, com a régua, está trabalhando o bloco Números e Operações, pois o aluno terá que responder quantas réguas couberam “dentro” do seu barbante e, para isso, necessitará adicionar o número de réguas. Mais do que isso, quando solicitado o comprimento de sua altura em cm, por exemplo, terá que adicionar os centímetros dessas réguas.
Terceiro Momento:
O professor pode propor algumas situações-problemas inerentes ao experimento com os instrumentos convencionais e não convencionais, como perguntar quantos alunos tem 3 réguas, por exemplo, ou quantos alunos possuem mais de 3 réguas de altura, qual aluno é o de maior altura, ou aquele que possui menor altura.
Com essas situações, o professor já estará levantando dados para um Tratamento da Informação.
Com essas situações, o professor já estará levantando dados para um Tratamento da Informação.
Quarto Momento:
Sabendo todas as alturas, o professor poderá construir junto aos seus alunos uma maneira que evidencie essas informações, ou seja, demonstrar esses dados em uma estratégia de organização e acomodação de dados, sendo viável a construção de uma tabela. Essa tabela pode ser construída da seguinte maneira: O professor faz uma pesquisa na sala de aula perguntando o seguinte: Quem tem de 1m a 1,10m? Neste momento será anotado o número de alunos com as alturas entre esses valores. E agora, quem tem de 1,11m a 1,20m? E assim sucessivamente, até se esgotarem todas as alturas.
Quinto Momento:
Após a tabela já construída, o professor pode disponibilizar aos seus alunos o papel quadriculado, o qual servirá para a construção de um gráfico. Neste momento, o aluno estará trabalhando dois blocos simultaneamente, pois estará tratando as informações de uma tabela e ao mesmo tempo tendo a noção de espaço ao construir esse gráfico (Espaço e Forma).
Com este exemplo, fica claro o “percorrer” pelos quatro blocos de conteúdos sem a necessidade de incansáveis buscas por atividades específicas para cada um deles.
Deliciosas rotinas
Nem sempre o que parece monótono é ruim
Ivan Angelo
Se um casamento não dá certo, botam a culpa na rotina. Se alguém vive sem motivação: "É a rotina". Se a criatividade de uma empresa cai, fala-se logo em rotina.
Essa má fama, que associa a palavra a tudo o que é tedioso – burocracia, ramerrão, acomodação, monotonia, mediocridade –, não leva em conta outras rotinas, algumas até vitais.
Um casal amigo meu todo ano vai a Paris e a algum outro lugar. Sempre assim: Paris e mais uma cidade da Europa, durante a primavera. Monótono, não? Um outro vai ouvir Wagner em Bayreuth, entra ano, sai ano. Sei de um sujeito – incrível – que dá uma escapada todo ano com a ex-esposa, hoje casada, ele também casado, sempre no mesmo dia, sempre no aniversário de namoro deles. Rotina...
Algumas virtudes estão associadas à rotina: segurança, harmonia, padrão de qualidade, confiabilidade. Para alguns parecerão virtudes um pouco caretas, mas nem por isso são descartáveis. Na produção industrial, por exemplo. E tente desfrutar um bom momento de amor sem algumas delas. Não dá certo. Por que, então, a má fama?
A rotina é a batida que se repete. A vida depende dela. No coração, ela se chama ritmo; sem ela, pifamos. O corpo tem sua rotina e é ela, são os ciclos repetidos do corpo que criam a fecundidade, o apetite, a dejeção, o amor.
Já pensaram que canseira se o coração batesse descompassado a cada minuto? Se fosse assim, como iríamos saber que estávamos apaixonados, ou que não estávamos? Santa rotina do coração! Imaginem se o estômago não cumprisse sua rotina e não marcasse pontualmente sua hora: que seria do prazer de comer sem o apetite? E que seria do amor? Ele tem seus dias santos: o aniversário da amada ou do amado, o aniversário de namoro, de casamento, o Dia dos Namorados, o Natal, o Ano-Novo – são, todos esses, dias de dar um presentinho, de caprichar nos agrados, rotineiramente.
Cada casa e casal tem sua rotina, que dá ordem e paz. Qualquer quebra inquieta: Chegou tarde, meu bem. O encanto de certas amizades está na rotina: "Toda semana a gente se telefona", "Todo sábado a turminha se encontra para uma cervejinha", "Todo jogo de nosso time a gente vê junto". Mesmo a vida religiosa tem a rotina semanal do culto, da missa, da oração.
Os astros, o Sol, a Lua, os planetas têm sua rotina de bilhões de anos. Sem ela, que seria dos horóscopos, dos crepúsculos, das marés e das serenatas? Que seria da música sem a rotina do ritmo? Da gostosa comida caseira sem o batidão das cozinheiras? De nossas manhãs sem o café com leite e o pão com manteiga? Que seria dos atletas sem os repetidos treinamentos? Nem o computador funciona sem o passo-a-passo de sempre.
Como poderia haver coisa nova se não fosse a rotina? Sim, porque novidade é tudo o que sai da rotina, e se não houvesse esta não haveria aquela. Ou só haveria aquela – e aí deixaria de ser novidade, seria rotina...
Então, que monotonia é essa que deploramos? Desconfio de que não nos referimos exatamente à rotina, mas à mediocridade, à incompetência, à falta de criatividade. Não é por fazer amor sempre aos sábados que um casal se irrita no domingo: é porque não foi bom.
Até mesmo a natureza, de que todos fazemos parte, homens, bichos, plantas e coisas, tem a sua grande, a sua enorme e criativa rotina: o verão, com seu calor a madurar os frutos e dourar os corpos; o outono, com seus ventos a varrer folhas após a colheita; o inverno, com sua seca gelada e seus dias luminosos a descansar a terra e as sementes; a primavera, com suas flores e promessas de novos frutos – e tudo recomeça, ano após ano, em eterna rotina. É a vida.-----------------------------------------------------------------------------------------
PAUTA - HTPC 18/05/2011
“Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!”
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!”
OBJETIVO
· Refletir sobre a leitura em sala de aula
1. LEITURA - Corda de Areia
2. REDE DE IDÉIAS
· Discussão do questionário refletindo sobre as concepções que envolvem a leitura
VERDADEIRO OU FALSO
1. ( ) crianças que não possuem pais leitores e/ou não tem livros em casa tem seu percurso leitor prejudicado.
2. ( ) formar leitores é tarefa da escola e não das famílias.
3. ( ) as histórias que ensinam bons hábitos (como escovar os dentes ou pedir desculpas), apresentam finais moralizantes (como não roubar ou dizer a verdade), trabalham temas considerados “tabus” (como a sexualidade, a morte ou a separação dos pais) ou ensinamentos socialmente relevantes (como preservar o meio-ambiente) devem ganhar destaque nas salas de aula de Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
4. ( ) uma leitura obrigatória por semestre, de um livro bem escolhido e adequado à faixa etária da criança é um bom caminho para a formação de leitores.
5. ( ) o amor pelos livros só nasce do contato freqüente e sistemático com bons títulos.
6. ( ) ter livros na sala de aula ou na biblioteca da escola é o suficiente para que as crianças se interessem por eles.
7. ( ) um adulto que lê para uma criança, seja em casa ou na escola, empresta a ela seus olhos: traz até ela a linguagem escrita que, se ainda não-leitora, não poderia sozinha acessar – e se já leitora, talvez não pudesse sozinha tão profundamente compreender.
8. ( ) um aluno leitor é um aluno com maiores chances de ter sucesso em todas as disciplinas escolares.
9. ( ) na escola, está nas mãos dos professores despertar a paixão pelos livros. Se o professor não é leitor, não pode ter sucesso na tarefa de formar leitores.
10. ( ) as crianças, hoje em dia, não gostam de ler.
Lembro-me muito bem. Foi ao cair da tarde. O céu estava brusco e o ar pesado e imóvel. O sábio e judicioso rabi Haggai chegou, sentou-se no terceiro banco, à esquerda, passou lentamente o lenço pela testa e, voltando-se para os jovens discípulos que o aguardavam ansiosos, narrou o seguinte:
- Conta-se que existiu, outrora, um país rico e próspero, chamado Kid-Elin (leia assim: Qui-de-Lin, e não esqueça esse nome tão sonoro e simples).
As caravanas que percorriam as estradas de Kid-Elin encontravam largas faixas de terras férteis e cultivadas.
A mocidade de Kid-Elin, inspirada pelo Demônio, tornou-se, entretanto, agressiva, pretensiosa e má. Corrompida e envilecida pelo Mal encheu-se de rancor e despeito contra os velhos.
- A velhice entrava o progresso! - proclamavam os mais exaltados. - Esse belo país entregue aos moços será mil vezes mais forte, mil vezes mais feliz e glorioso!
O espírito surdo de revolta foi-se apoderando dos jovens. Que lástima (diziam) esse governo decrépito de anciães! Que lástima!
Não se sabe como, mas a inominável desgraça ocorreu. Precipitaram-se os acontecimentos. Por todos os recantos surgiam fanáticos e conspiradores.
- Eliminemos os velhos! Acabemos com essa senilidade inútil!
É triste relatar. Que nódoa para o mundo, que ignomínia para a História! A mocidade de Kid-Elin, presa de terrível e hedionda alucinação, exterminou todos os velhos.
Todos, não. Houve um que se salvou da hecatombe. Vivia em Kid-Elin um rapaz chamado Zarmã que tinha por seu pai (homem bastante idoso) uma grande, nobre e sincera afeição. E no dia da execrável revolta escondeu o velho no fundo de um subterrâneo, livrando-o assim de cair em poder dos revoltosos homicidas. Para Zarmã a vida de seu pai era um segredo que ele não ousava revelar a ninguém.
Voltemos, porém, à nossa narrativa. Exterminados os velhos, o país de Kid-Elin passou a ser governado unicamente pelos moços, alegres e inexperientes. Para o cargo de Presidente da República elegeram um jovem de vinte e dois anos; o ministro mais amadurecido pela idade não completara dezoito anos; vários generais eram, apenas, adolescentes; o Supremo Tribunal foi entregue a um mancebo de vinte anos incompletos: da direção do Banco Nacional encarregou-se um novato, que precisamente no dia da posse festejava sua décima quinta primavera!
Os juvenis governantes de Kid-Elin proclamaram com alvoroço a vitória:
- Eis o único país do mundo que não tem velhos! Aqui é a mocidade que governa, resolve e desresolve!
Certas notícias correm pela terra com a rapidez do relâmpago pelo ar. No fim de poucas semanas recebia o mundo a informação do movimento de Kid-Elin.
- Kid-Elin é o país dos jovens! Vamos todos para Kid-Elin.
E as estradas encheram-se de turistas e curiosos que iam em busca da nova República.
Para empanar a esfuziante alegria dos jovens senhores de Kid-Elin verificou-se um fato profundamente inquietante e desagradável. De Beluã (reino vizinho) foi enviada aparatosa embaixada constituída de técnicos, jurisconsultos e economistas. Essa embaixada, ao chegar, procurou o jovem Presidente da República e fê-lo ciente de sua espinhosa e delicada missão. Tratava-se apenas do seguinte: O reino de Beluã, por seus legítimos representantes, exigia dos moços a devolução imediata de todas as terras que se estendiam para além do rio Helvo.
E o chefe da embaixada exprimiu-se em termos bem claros, sem poesia e sem retórica:
- O governo beluanita, firmado em seus direitos, exige a entrega imediata do território em litígio.
- Temos um tratado, nesse sentido, com Kid-Elin. Aqui estão os documentos.
O Presidente, os Ministros e Magistrados de Kid-Elin examinaram os títulos e as escrituras. Tudo parecia claro, líquido, insofismável. A República de Kid-Elin era obrigada a entregar ao seu poderoso vizinho (em virtude de um acordo feito vinte anos antes), léguas e léguas de uma terra dadivosa e rica!
Que fazer? Seria a ruína para o país. Seria a desgraça para os jovens!
Foi então que o jovem Zarmã (que era o Ministro do Exterior) teve uma inspiração. Lembrou-se de seu velho pai.
- Vou consultá-lo sobre esse caso - pensou. - Meu Pai, com a experiência que tem da vida, saberá descobrir uma solução para essa questão das terras do Rio Helvo.
- Mais tarde, meu filho - afiançou o velho encolhendo os ombros - mais tarde entrarás também na posse desse grave e precioso segredo. Por ora é cedo. Segue o meu conselho, e tudo estará resolvido para o bem de nossos patrícios!
Cega era a confiança que o diligente Zarmã depositava em seu Pai. No dia seguinte recebeu a embaixada reclamante, e na presença do Presidente, Ministros, Magistrados, Generais e altos-funcionários (eram todos muito jovens) repetiu fielmente as palavras que ouvira do ancião:
- A República de Kid-Elin está resolvida a devolver o território por vós reivindicado. Exige, porém, que o Reino de Beluã cumpra na íntegra os seus compromissos e devolva intacta a corda de areia! ( pare a leitura aqui e pergunte aos professores o que voce acha que significa CORDA DE AREIA, discuta com o grupo os levantamentos feitos depois leia o restante do texto).
Ao ouvirem tal sentença mostraram-se alarmadíssimos os embaixadores beluanitas. Aquela exigência final, expressa pela exigência da devolução da "corda de areia" caiu como uma bomba no meio deles. O chefe da embaixada ficou pálido e trêmulo. E depois de trocar algumas palavras, em voz baixa, com seus conselheiros e ajudantes, assim falou de rompante, com nervosa decisão:
- Desistimos de nosso pedido. Podeis conservar, para sempre, o território do Helvo, com todos os seus campos e searas.
Neste ponto fez o estrangeiro uma pausa, e logo ajuntou com voz estorcegada, cortante de ironia e rancor, sacudindo o busto com dureza:
- Cabe-me, entretanto, desmentir as notícias propaladas pelos vossos agentes e emissários. Posso jurar que a República dos jovens não existe. Tudo mentira! Há velhos, ainda, neste país!
Mas, afinal, que significa isso: - Corda de areia?
Eis o segredo que o Tempo (e só o Tempo) se encarregará de revelar aos jovens. A velhice é um tesouro. Tesouro de sabedoria, clarividência e discrição. Sem o amparo seguro da velhice, a parcela jovem da humanidade estaria perdida e extraviada, pelos descaminhos da vida. É a velhice que sabe onde encontrar essa maravilhosa corda de areia que liga o Passado ao Presente e enlaça o Presente com o Futuro.
E o bondoso e paciente rabi Haggai repetia quarenta vezes falando aos discípulos atentos:
- Lembrai-vos, meus jovens amigos, lembrai-vos sempre da "corda de areia".
("Lendas do Povo de Deus")
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003
Trazidos lá do além-mar
Vieram para espalhar
Suas coisas transcendentais
Respeito
Ao céu, à terra e ao mar
Ao índio veio juntar
O amor, à liberdade
A força de um baobá
Tanta luz no pensar
Veio de lá
A criatividade
Tantos o preto velho já curou
E a mãe preta amamentou
Tem alma negra o povo
Os sonhos tirados do fogão
A magia da canção
O carnaval é fogo
O samba corre
Nas veias dessa pátria - mãe gentil
É preciso altitude
De assumir a negritude
Pra ser muito mais Brasil.
PAUTA - HTC 11/05/2011
"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".
Paulo Freire
OBJETIVO
· Tomar ciência da lei 10.639
· Refletir sobre aspectos da cultura étnico-racial
1. LEITURA – Música – Nas Veias do Brasil – Beth Carvalho
2. Sensibilização – Personagens da nossa história (filme)
3. REDE DE IDÉIAS
· Como introduzir em nossa prática pedagógica conteúdos de história e artes que fundamentem a contribuição da cultura Africana em nossos dias;
· Como valorizar esta cultural quebrando paradigmas raciais
· Biografia – Daniela Amaral
· Lei 10.639
· outros
As imagens anexadas nas pautas de HTPC são de Daniela Amaral.
Daniela Amaral nascida em Belo Horizonte/MG é formada em Artes Plástica /Arte-Educação pela Universidade do Estado de Minas Gerais Escolas Guignard,com Pós-Graduaçao em História e Cultura Afro-Brasileira /Puc Minas .
O ponto de partida da Artista é o resgate de suas origens, um processo de busca interior e valorização da cultura Afro-brasileira.
Daniela Amaral aborda de forma positiva e afirmativa "sua" Historia, bem como traz para suas telas e desenhos a força e vigor da raça negra.
Feito através de cores vibrantes e puras, chegando aos terrosos ou de formas geométricas que se transmudam em curvas bem orgânicas.
Movimento e a simetria se contrapõem de maneira harmoniosa, uma mistura de
resultado firme e gracioso.
Daniela também trabalha como professora na rede Estadual e com aulas particulares para crianças e adultos.
Logo a Artista fará uma nova exposição entre sempre para saber dos eventos agendados.
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Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
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Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003
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Nas Veias do Brasil
Beth Carvalho
Composição : Luiz Carlos da Vila
Os negrosTrazidos lá do além-mar
Vieram para espalhar
Suas coisas transcendentais
Respeito
Ao céu, à terra e ao mar
Ao índio veio juntar
O amor, à liberdade
A força de um baobá
Tanta luz no pensar
Veio de lá
A criatividade
Tantos o preto velho já curou
E a mãe preta amamentou
Tem alma negra o povo
Os sonhos tirados do fogão
A magia da canção
O carnaval é fogo
O samba corre
Nas veias dessa pátria - mãe gentil
É preciso altitude
De assumir a negritude
Pra ser muito mais Brasil.